quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Linha de Xangô

Aproveitando que estamos comemorando o dia de Xangô e vamos falar de sua linha dentro da umbanda.


A linha de Xangô é a linha responsável pela justiça e o cumprimento das leis, sejam do homem ou de Deus.
"A linha de Xangô é responsável pela justiça em todos os aspectos em que possa ser aplicada"!

Vamos a sua falange, composta por Caboclos, Pretos- Velhos e Exus todos vibram na energia do fogo.


Caboclos de Xangô: 
São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão. Trabalham para: emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional. Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar. 
Os Sete comandantes desta linha:

Comandante: Caboclo de Xangô "Caô"- Cruzamento com Oxalá.
Entidades: Caboclo Aymoré, Caboclo Peri, Caboclo do Sol, Caboclo Urubatão, Caboclo Girassol e Caboclo Sete Estrelas.

Comandante: Caboclo de Xangô "Pedra Preta"- Cruzamento com Iemanjá e Oxum.
Entidades: Cabocla Indaiá, Caboclo da Lua, Cabocla Lua Nova, Caboclo Sete Luas, Caboclo Pedra Grande, Caboclo Três Luas.

Comandante: Caboclo de Xangô "Sete Cachoeiras"- Cruzamento com Cosme e Damião.
Entidades: Caboclo Cachoeirinha, Caboclo Cachoeira, Caboclo Cascata, Caboclo Apapori, Caboclinho da Montanha, Caboclo Estrela da Manhã.

Comandante: Caboclo de Xangô "Sete Pedreiras"- Linha direta de Xangô.
Entidades: Caboclo do Fogo, Caboclo Itagurussú, Caboclo Quebra Pedra, Caboclo Goitacaz, Caboclo Pedra de Fogo, Caboclo Pele Vermelha.

Comandante: Caboclo de Xangô "Pedra Branca"- Cruzamento com Oxossí.
Entidades: Caboclo Cobra Coral, Caboclo Pena Branca, Caboclo Ventania, Caboclo do Vento, Caboclo Saracutinga, Caboclo Junco Verde.

Comandante: Caboclo de Xangô "Sete Montanhas"- Cruzamento com Ogum.
Entidades: Caboclo Rompe Fogo, Caboclo Rompe Serra, Caboclo Rompe Serra, Caboclo da Montanha, Caboclo Sete Montes, Caboclo Três Serras.

Comandante: Caboclo de Xangô "Agodô"- Cruzamento com Obaluaye.
Entidades: Caboclo Caramuru, Caboclo Serra Negra, Caboclo Vira Mundo, Caboclo Treme-Terra, Caboclo Urucutango, Caboclo Araúna

Pretos Velhos de Xangô: 
Assim como os caboclos de Xangô, arreiam o médium no chão, são pesados e rápidos na incorporação, trabalham para causas de prosperidade sólida, bens como casa própria, processo na justiça e realizações profissionais.Passam seriedade em cada palavra dita. Cobram bastante de seus médiuns e consulentes. Alguns pretos-velhos conhecido: Pai João, Pai Jeremias, Pai Francisco, Pai Mané, Pai Tadeu, Pai Benguela, Pai José entre outros.

Crianças de Xangô: 
Comandados pelo Cosminho Damião, normalmente são bem alegras, saltitantes, e gostam de aprontar, trabalham normalmente para a levação do estado da pessoa, trazendo alegria para o ambiente. Alguns nomes conhecidos; Luizinho, Zezinho, Pedrinho, chiquinho,entre outros.

Exus de Xangô: 
Comandados pelo Exu Gira-Mundo, são os exus que na sua incorporação elevam a temperatura do corpo do médium, dão gargalhadas e são muito alegres, trabalham com o fogo e principalmente a justiça deste o orixá, são os grandes executores Os Comandados direto do Exu Gira-Mundo são: Exu das Pedreiras, Exu Corcunda, Exu Ventania, Exu Meia-Noite, Exu Mangueira e Exu Quebra-Pedra, Outros Exus que entrecruzam com Xangô: Exu Ganga, Exu Come Fogo, Exu Sete-Chaves, Exu Tira Teima, Exu Má-Cangira.


Pontos de Xangô

Lá em cima daquela pedreira
Tem um livro que é de Xangô
Kaô, kaô
Kaô kabecile, meu Senhor
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Xangô Agodô,
Xangô Kaô,
Xangô meu Pai
Foi o Senhor mesmo quem disse
Filho de Umbanda não cai
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Xangô é corisco 
Nasceu na trovoada 
Trabalha na pedreira 
Levantou de madrugada 
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Pedra rolou, Pai Xangô, lá na pedreira
Segura o ponto, meu Pai, na cachoeira
Tenho o meu corpo fechado
Xangô é meu protetor
Firma esse ponto, meu filho
Pai de cabeça chegou
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Na beira do Cariri, eu vi Xangô sentado
Yemanjá e Oxum e Santa Bárbara ao seu lado
Na beira do Cariri
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Sentado na pedreira de Xangô
Eu fiz um juramento até o fim
Se um dia me faltar a fé em meu Senhor
Que role esta pedreira sobre mim
Meu Pai Xangô chegou do Reino
Meu Pai Xangô é Orixá
Olha, seus filhos lhe pedem meu Pai
Fé e proteção neste congá
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30 de Setembro - São Jeronimo

30 de Setembro - São Jerônimo


É incontestável o grande débito que a cultura e os cristãos, de todos os tempos, têm com este santo de inteligência brilhante e temperamento intratável. Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, hoje Croácia, no ano 347. Com a morte dos pais, herdou uma boa fortuna, que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica e desfrutou a juventude com uma certa liberdade. Jerônimo estudou por toda a vida, viajando da Europa ao Oriente com sua biblioteca dos clássicos antigos, nos quais era formado e graduado doutor.

Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um monastério e decidiu retirar-se para vivenciar a experiência espiritual. Uma de suas características era o gosto pelas entregas radicais. Ficou muitos anos no deserto da Síria, praticando rigorosos jejuns e penitências, que quase o levaram à morte. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino, na Antioquia, em 379. Mas Jerônimo não tinha vocação pastoral e decidiu que seria um monge dedicado à reflexão, ao estudo e divulgação do cristianismo.


Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia, do grego e do hebraico, para o latim. Nesse trabalho, dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e tornou-se oficial no Concílo de Trento.


Romano de formação, Jerônimo era um enciclopédico. Sua obra literária revelou o filósofo, o retórico, o gramático, o dialético, capaz de escrever e pensar em latim, em grego, em hebraico, escritor de estilo rico, puro e eloqüente ao mesmo tempo. Dono de personalidade e temperamento fortíssimo, sua passagem despertava polêmicas ou entusiasmos.


Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Para não ser esquecido, reaparecia, de vez em quando, com um novo livro. Suas violências verbais não perdoavam ninguém. Teve palavras duras para Ambrósio, Basílio e para com o próprio Agostinho. Mas sempre amenizava as intemperanças do seu caráter para que prevalecesse o direito espiritual.


Jerônimo era fantástico, consciente de suas próprias culpas e de seus limites, tinha total clareza de seus merecimentos. Ao escrever o livro "Homens ilustres", concluiu-o com um capítulo dedicado a ele mesmo. Morreu de velhice no ano 420, em 30 de setembro, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos e é celebrado no dia de sua morte.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

29 de Setembro - São Miguel, arcanjo

O nome Miguel tem o significado de uma pergunta: "Quem é um com Deus?". Uma alusão bem clara do alto grau de convicção e fidelidade que este arcanjo tem no Altíssimo, ao qual atende diretamente no seu trono, comandando o seu exército de anjos. Por isso podemos traduzir seu nome como "semelhança de Deus", já que semelhante não é um sinônimo de igual. Esse espírito puro é também chamado e reconhecido como Príncipe do Céu e Ministro de Deus. Seu nome é citado três vezes no Evangelho: no capítulo 12 do livro de Daniel; no capítulo 12 do livro do Apocalipse; na carta de são Judas.

Segundo a Bíblia, é um dos sete espíritos que assistem ao trono do Altíssimo. O profeta Daniel nomeia esse arcanjo chamando-o de príncipe protetor dos judeus e depositário das profecias do Antigo Testamento. Sendo assim, Miguel torna-se, também, protetor especial de todos nós, filhos de Deus, pois a Igreja e o seu povo são herdeiros definitivos das revelações e dos mistérios divinos. Por isso Miguel arcanjo assumiu a posição de padroeiro da Igreja Católica.

Miguel arcanjo, protetor dos justos, é assim lembrado na passagem bíblica do Apocalipse, pois, nela, vê-se que houve uma batalha no céu, e Miguel, com seu exército de anjos, precisou combater e vencer a primitiva serpente, chamada de satanás. A partir daquele momento, satanás não tinha mais lugar no céu e foi expulso para a terra, juntamente com seus anjos maus, os demônios. Assim começou a antiga batalha do bem contra o mal.

Espírito vigoroso, atravessa céus e terras inundando os seres humanos com os sentimentos de justiça e arrependimento. Ele intercede pelo nosso livre-arbítrio, defende-nos, pisando nos dragões da indecisão e da dúvida. Quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, para mantermos a serenidade, a fé e para perseverarmos na nossa missão dentro dos preceitos da Igreja de Cristo, até entrarmos na vida eterna.

Na carta de são Judas, lê-se: "O arcanjo Miguel, quando enfrentou o diabo, disse: 'Que o Senhor o condene'". Por isso, Miguel arcanjo é representado nas artes vestindo armadura e atacando o dragão infernal. Segundo a tradição, foi esse arcanjo quem libertou o apóstolo Pedro da prisão e o conduziu entre os guardas. A Igreja Católica tem uma grande devoção pelo arcanjo Miguel e o comemora no dia 29 de setembro.


Kaô meu Pai Xangô!

Xangô- Senhor da Justiça, Rei das Pedreiras, 
dos Raios e Trovões e das Forças da Natureza.

Xangô é miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça – representa a autoridade constituída no panteão africano. É pesado, íntegro, indivisível, irremovível;
com tudo isso, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios.
Suas decisões são sempre consideradas sábias, ponderadas, hábeis e corretas. Ele é o Orixá que decide sobre o bem e o mal.
Xangô tem a fama de agir sempre com neutralidade, Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e os contras foram pensados e pesados exaustivamente.
É a ideologia, a decisão, à vontade, a iniciativa,a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado “sangue azul”, o poder de liderança. Para Xangô, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo Rei é mais importante que o medo.
O símbolo do Axé de Xangô é uma espécie de machado estilizado com duas lâminas, o Oxé, que indica o poder de Xangô, corta em duas direções opostas. O administrador da justiça nunca poderia olhar apenas para um lado, defender os interesses de um mesmo ponto de vista sempre. Numa disputa, seu poder pode voltar-se contra qualquer um dos contendores, sendo essa a marca de independência e de totalidade de abrangência da justiça por ele aplicada.
Xangô exerce uma influêcia muito forte em seu filho. Todos os Orixás, evidentemente, são justos e transmitem este sentimento aos seus filhos. Entretanto, em Xangô, a Justiça deixa de ser uma virtude, para passar uma obsessão, o que faz de seu filho um sofredor, principalmente porque o parâmetro da Justiça é o seu julgamento e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso, muito terra. Esta análise é muito importante.
O filho de Xangô apresenta um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Quando o filho de Xangô consegue equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja sentença não nos é permitido conhecer, torna-se uma pessoa admirável. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrário de lhe prejudicar, só lhe traz benefícios. O grande defeito dele é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira.

Outras Informações:

Sincretismo: São Jeronimo, São João Batista e São Miguel Arcanjo
Data Comemorativa: 30 de Setembro
Dia da Semana: Quarta-Feira
Cor: Marrom ou Branco e Vermelho
Saudação: Kaô Cabecile (Opanixé ô Kaô)
Simbolo: Machado
elemento: Fogo
Flores: Cravos Vermelhos e brancos
Ervas: Erva de São João, Erva de Santa Maria, Beti Cheiroso, Nega Mina, Elevante, Cordão de Frade, Jarrinha, Erva de Bicho, Erva Tostão, Caruru, Para raio, Umbaúba, Xequelê
Ponto da Natureza: Pedreira ( Pedras )
Metal: Estanho.
Pedra: Meteorito, Pirita e Jaspe.
Comida: Agebô, Amalá
Bebida: Cerveja Preta


domingo, 27 de setembro de 2015

Pontos dos Ibejes !

É cosme, é cosme, é cosme
É Cosme e São Damião
Olhais as criancinhas
pedindo a proteção 
de Deus Pai todo poderoso
e da virgem da Conceição.
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Papai me dá um balão
Pra dar para as crianças 
Que tem lá no céu (2x)
Tem doce mamãe
Tem doce mamãe
Tem doce lá no jardim.
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Voa, voa, Andorinha,
Voa, voa, bem ligeiro,
Traga Joãzinho e Cosminho,
Para brincar no terreiro. (2x)
Passando na cachoeira,
Me traga a Mariazinha,
Passando lá pela praia, 
Me traga linda Rosinha.
Voa, voa Andorinha,
Voa, voa, e vai buscar,
As crianças para a Umbanda,
A festa vai começar.
Voa, voa, Andorinha,
Voa, voa, bem ligeiro,
Traga Joãzinho e Cosminho,
Para brincar no terreiro. (2x)
Tem bolo, bola e cocada,
Tem sodinha e guaraná,
Hoje é um grande dia,
Vamos todos festejar. 
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Cosme e Damião, Damião cadê Doum
Doum foi passear no cavalo de ogum (2x)
Dois dois sereia do mar
Dois dois meu pai Oxalá (2x)
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Vamos brincar de roda
Cosme, Damião e Doum
Eles vem montados no cavalo de Ogum
Vem trazendo rosas pra Mamãe Oxum
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Criança vem de aruanda
Criança vamos brincar. (2x)
Criança vem no conga
Ppara salvar sua banda. (2x)
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Salve a Linha das Crianças ! Saravá a Ibejada !

    Quando falamos na linha das crianças, estamos falando de uma das linhas mais próximas do Divino Criador. Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.


    As Crianças na Umbanda são espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns da Umbanda.
   Na sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade terrena, por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito, a fala, o gosto por brinquedos e doces. assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás. E a prática natural da caridade.
    Quando incorporadas num médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras como qualquer criança.
     É necessária muita concentração do médiuns, para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida.
    Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome ...
    A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho. A entidade conhecida na umbanda por “Erê “ é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e o refrigerante e trata a todos por Tio e Vô. Os Erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.
    Segundo a lenda, são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a Criação. São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos. Uma característica marcante na Umbanda em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade.


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Vamos Rezar?


 ORAÇÃO AOS PRETOS VELHOS   
Preto Velho Carreteiro de Oxalá 
Bastão bendito de Zâmbi 
Mensageiro de Obatalá 
Meu pensamento eleva-se ao teu espírito e peço Agô. 
Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida, 
Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus atos, 
Que vossas palavras, tão cheias de compreensão e bondade, iluminem minha mente e meu coração, Que teu cajado me ampare em meus tropeços. 
Ontem te curvastes aos senhores… 
Hoje, ajoelho-me aos teus pés pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim e por todos que neste momento clamam por vós. 
Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Obatalá se estenda pelo mundo, 
E que o grito de todos os orixás sejam o sinal de vitória sobre todas as demandas de minha vida. Maleme as almas.
Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vingança 
E encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.apartamentos em santos.

Adorei as Almas
Assim Seja!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mensagem do Dia!

Receita Contra o Egoismo:

1- Procure esquecer o lado escuro da personalidade do próximo.

2- Aprenda a ouvir com calma os longos apontamentos do seu irmão, sem o impulso de interromper-lhe a palavra.

3- Olvide a ilusão de que seus parentes são as melhores pessoas do mundo e de que a sua casa deve merecer privilégios especiais.

4- Não dispute a paternidade das idéias proveitosas, ainda mesmo que hajam atravessado o seu pensamento, de vez que a autoria de todos os serviços de elevação pertence, em seus alicerces, a Jesus, nosso Mestre e Senhor.

5- Não cultive referências à sua própria pessoa, para que a vaidade não faça ninho em seu coração.

6- Escute com serenidade e silêncio as observações ásperas dos seus superiores hierárquicos e auxilie, com calma e bondade, os companheiros ou subalternos, quando estiverem tocados pela nuvem da perturbação.

7- Receba com carinho as pessoas neurastênicas ou desarvoradas, vacinando o seu fígado e a sua cabeça contra a intemperança mental.

8- Abandone toda espécie de crítica, compreendendo que você poderia estar no banco da reprovação.

9 - Habitue-se a respeitar as criaturas que adotem pontos de vista diferentes dos seus e que elegeram um gênero de felicidade diversa da sua, para viverem na Terra com o necessário equilíbrio.

10 - Honre a caridade em sua própria casa, ajudando, em primeiro lugar, aos seus próprios familiares, através do rigoroso desempenho de suas obrigações, para que você esteja realmente habilitado a servir ao Mundo e à Humanidade, hoje e sempre.


Texto de Chico Xavier ditado pelo espirito de André Luiz

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Os perigos da mediunidade

Os perigos e conseqüências da mediunidade mal orientada. A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns. Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação. E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem. Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade. Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos. Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais. É justamente por se tratar de "coisa de humanos" que a religião muitas vezes é deturpada. Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer. Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual. Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos. Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas Sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante. Quando o chefe dos trabalhos "se perde", os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns. As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego.Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela. Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequências do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa. O mesmo vale para quem decide que vai prestar "atendimentos espirituais" ou outros tipos de "trabalho" relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter. Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada. Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão. São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem. A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver... porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para "desenvolver" Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos. A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos. Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas. Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa. Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso. Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar, mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores. Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus. A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental. Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa. Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes. É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas. Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura, principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio. Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade. Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados. A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura. A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas. É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência. Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico. O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados. Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções. Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.

Texto escrito Por Jorge Menezes

Fonte : umbandaonline.blogspot.com

Mensagem do dia!

Umbandista verdadeiro e o
de fim de Semana

Dentro dos milhares de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, a fim de cumprir, por mais uma vez sua missão.
Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: o Umbandista Verdadeiro e o Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.
Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:
O Umbandista verdadeiro, não deixa de ser Umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão, é o momento que se realiza a grande e verdadeira Gira da vida.
O Umbandista de fim de semana, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser Umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.
O Umbandista verdadeiro é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.
O Umbandista verdadeiro tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.


O Umbandista de fim de semana lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” àquelas horas ali e ir embora.
O Umbandista verdadeiro conta os dias para que chegue a próxima sessão.Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.
O Umbandista de fim de semana quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo!Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.
O Umbandista verdadeiro realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.
O Umbandista de fim de semana duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar... Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.


E você meu irmão de fé? 
Em qual grupo de Umbandista está?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vamos Rezar ?

CREDO UMBANDISTA



"Creio em Deus, Onipotente e Supremo; 
Creio nos Orixás e nos Espíritos Divinos que nos trouxeram para a Vida por Vontade de Deus. 
Creio nas Falanges Espirituais, orientando os homens na vida terrena;
 Creio na reencarnação das almas e na Justiça divina, segundo a Lei do Retorno; 
Creio na comunicação dos Guias Espirituais, encaminhando-nos para a Caridade e a prática do Bem; Creio na invocação, na Prece e na Oferenda, como atos de fé 
E creio na  Umbanda, como religião redentora, 
capaz de nos levar pelo caminho da evolução até o nosso Pai Oxalá.”

Assim Seja.


Aprendendo Com Os Ciganos!



-FELICIDADE: Um campo aberto, um luar, um violão, uma fogueira, o canto do sabiá e a magia de uma cigana.

-ORGULHO: É saber que nunca participamos de guerras e nunca nos armaremos para matar nossos semelhantes. Somos os menestréis da paz.

-AMOR: Amar é vivermos em comunidade, é repartir o pão, nossas alegrias e até nossas aflições.

-LEALDADE: É não abandonar nossos irmãos quando precisam. É nunca negar o ombro amigo, a mão forte e o incentivo à vida.

-RIQUEZA: É termos o suficiente para seguirmos pela estrada da vida.

-NOBREZA: É fazermos da humilhação um incentivo ao perdão.

-HUMILDADE: É não importar-se em ser súdito ou nobre, importar-se apenas em saber servir.

domingo, 20 de setembro de 2015

Uma Roupa Para Xapana!

Um dia Olorum decidiu reunir todos os Orixás para realizar uma grande festa,todos comparecerão. Bara foi o primeiro orixá a chegar veio todo vestido de correntes e com uma chave de ouro nas mãos,
Ogum veio todo vestido de mariô armado de lança e espada,
Oyá chamou atenção na sua chegada toda vestida de contas vermelhas,favas e guizos gargalhava e de suas mãos saião raios,
Xangô veio com o trovão vestido de branco e vermelho armado de fogo e suas machadas sagradas
Odé e Otim colaborarão com a comida para o banquete,
Obá entrou de trufa cor de rosa e armada de uma linda espada e navalha de prata,
então que chegou Ossanha todo vestido com as folhas das matas,
Oxum chegou linda toda vestida de ouro, carregando seu espelho ,
Iemanjá chegou com um vestido feito da espuma do mar e colares de perolas.
E por fim chegou pai Oxalá saudou a todos, ergueu a cabeça e olhou por de baixo do alá e então perguntou:
- Onde esta xapanã ???
então disseram que ele não viria pois vivia isolado no fundo da mata por vergonha da sua aparência, já que ninguém nunca viria o seu rosto nem ele mesmo.
Então Oxalá ordenou á Ogum que fizesse uma roupa de palha da costa, levasse para xapanã e o trouxesse para a festa.
E assim Ogum fez. Quando Xapanã entrou todo vestido de palha com seu fila bordado de búzios e seu xaxará todo ornamentado todos olharão se perguntando quem era aquele feiticeiro ?
Oyá muito curiosa decidiu que ela iria ver quem era aquele homem todo coberto de palha então soprou o seu vento sobre ele e uma grande ventania se iniciou levantando suas palhas e Oyá pode ver que debaixo das palhas apareceu o rosto de xapanã e ela viu que de todos os homens do mundo ele é o mais belo e sua pele brilha com a luz do sol .

                                Imagem retirada : www.facebook.com/GutoReason


sábado, 19 de setembro de 2015

A importância da Prece !

Ao procurar PRECE no dicionario encontramos:
substantivo feminino
1. mensagem oral, escrita ou em pensamento que se dirige a uma divindade ou a um santo, pedindo uma ajuda, uma bênção, ou agradecendo uma graça recebida; oração, reza.
2. ato ou efeito de suplicar; súplica, rogo, pedido.


     A prece é uma das poucas coisas que todas as religiões tem um comum. O ato de Orar nos remete ao reconhecimento, a gratidão, a suplica e ao conforto.

     Existe diversos tipos de Orações: Adoração, Louvor, Súplica, Agradecimento, Expiação, Presença, unificação, etc.

     Não exite uma regra de como se fazer uma prece, pode ser ela escrita, pronta ou vinda do coração a unica coisa que temos que ter em mente é que devemos fazer orações.

     3 motivos básicos nos levam a fazer uma oração: 
  1. Louvar:
    Emanando positivamente sobre os designo do superior sobre todas as coisas;
  2. Pedir:
    Recorrendo a Deus, Guias, Orixás, aos Santos, suplicas de tudo aquilo que esta difícil alcançar no nosso dia dia dia, como luz, clareza, força, ajuda, enfim tudo aquilo que foge do nosso racional e não conseguimos resolver.
  3. Agradecer:
    Reconhecer tudo aquilo que recebemos, todas as dadivas alcançadas, sejam elas daquelas que suplicamos ou apenas de ter vencido mais um dia na caminhada chamada vida!



Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração, se torna impuro.

(Mahatma Ghandi)





Aprendendo com os Ciganos!



1º- Amar a Deus acima de tudo e respeitar todos os Santos;

2º- Respeitar a Semana Santa;

3º- Respeitar todas as Religiões e credos que elevam o nome de Deus – Nosso Pai;

4º- Ajudar-se mutuamente;

5º- Amar e não desmerecer nenhuma criança;

6º- Respeitar os idosos e não desprezar a sua sabedoria;

7º- Não mostrar o corpo;

8º- Não se prostituir;

9º -Manter a fidelidade entre os casais;

10º -Não se envergonhar de sua origem;

11º -Não deixar de praticar o dom da adivinhação;

12º -Não trair seu povo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vamos Rezar ?

Pai Nosso Umbandista

Pai Nosso que estais nos Céus,
nas matas, nos mares e em todos
os mundos habitados.

Santificado seja o teu Nome,
pelos teus filhos, pela natureza,
pelas águas, pela luz e pelo ar
que respiramos.

Que o teu reino, reino do bem,
do amor e da fraternidade,
nos una à todos e a tudo que
criastes, em torno da Sagrada
Cruz, aos pés do Divino Salvador
e Redentor.

Que a Tua vontade nos
conduza sempre para o culto do
Amor e da Caridade.

Dai-nos hoje e sempre a
vontade firme para sermos
virtuosos e úteis aos nossos
semelhantes.

Dai-nos hoje o pão do corpo,
o fruto das matas e a água
das fontes para o nosso sustento
material e espiritual.

Perdoa, se merecermos,
as nossas faltas e dá o sublime
sentimento do perdão para os
que nos ofendam.

Não nos deixeis sucumbir,
ante a luta, dissabores, ingratidões,
tentações dos maus espíritos e
ilusões pecaminosas da matéria.

Enviai-nos, Pai, um raio de
tua divina complacência, luz e
misericórdia para os teus filhos
pecadores que aqui habitam,
pelo bem da humanidade, nossa irmã.

Assim Seja...


Até onde vai a sua fé?

Tenho visto nesta minha caminhada o grande numero de pessoas que entra e sai de uma casa espirita seja Umbandista ou Kardecista, pois bem eu costumo dizer que quando se está na assistência sentado observando as palestras e muito diferente de quando você resolve fazer parte do quadro mediúnico da casa a qual você frequenta,e não deveria ser,porque grande parte dos médiuns de uma casa espirita vem da assistência E JÁ TEM UMA NOÇÃO DE COMO É O TRABALHO DE UM MÉDIUM DA CASA !!!!!!!!!
O novo membro chega todo empolgado pronto para ajudar, fica numa afobação para descobrir nomes dos seus guias, ou mentores como queiram falar , já que dar consulta, chega a casa cedo, estão sempre prontos a ajudar, porém passado um tempo este médium que entrou com esse animo todo começa a ver que a caminhada numa casa espirita não e fácil tudo e um processo, que requer paciência, dedicação, e muito estudo, com todos esses fatores aquele médium que chegou com a empolgação total começa a esfriar começa a ver que a caminhada e difícil, que ser médium não e só dentro da casa e aplicar os conceitos que lhe e ensinado fora da casa também. Ai começa a batalha chega o desanimo as provações e na primeira oportunidade começa a se afastar da casa, deixa de ir uma sessão, duas, três, depois não volta mais.Algumas pessoas têm que entender que Ser um médium e diferente de estar na casa, um médium e igual a qualquer outra pessoa é esta sujeita a erros, a provações, como qualquer um. Não devemos deixar de lado a nossa missão, temos que viver nossa missão dentro dos nossos corações, o Caminho e difícil muitas pedras iram surgir preconceitos, fofocas, desanimo mas tudo isso faz parte da caminhada . Devemos Seguir a nossa fé com lealdade com verdade , pois tudo aquilo que e fácil e nos tirado facilmente, seja um soldado de Deus sempre disposto a ajudar ai vc vai perder seus medos suas inseguranças e você vai notar que quem espera sempre alcança . o espiritismo e como uma criança você deve aprender engatinhar, depois aprender a andar, em seguida andar, mas... Lembre-se nunca correr tudo vem No tempo certo. POR ISSO QUE NOSSO MESTRE JESUS FALOU!! MUITOS SERÃO CHAMADOS MAIS POUCOS SERÃO OS ESCOLHIDOS !!

Retirado da Internet*


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Aprender é tudo !

     Bem dendro das minhas pesquisas sobre a religião não só a umbanda mas todas aquelas de matriz africa, tiro disso tudo um rico e vasto aprendizado cultural, ético e de vida o qual estou constante mente passando tudo aquilo que aprendo.
     
     
     Irei listar algumas referencias que devemos usar como base para uma boa pesquisa e estudos:

  1.  A Umbanda é uma religião feita para o individuo, com os seus valores feitos para criar uma busca do seu eu, passando por uma reforma intima e a reavaliação dos sues valores. Para assim poder ajudar o próximo e se doar de corpo, coração e alma!
  2.  A Intolerância Religiosa não é só de outras com uma, ela existe dendro da nossa própria doutrina, pois as pessoas esquecem que a religião é inserida dentro de uma cultura e a ela é ligada diretamente.
    Exemplificando isso é analisar a umbanda em varias regiões do pais. A base é a mesma mas a interferência da cultura, ética, moral e costumes é super visível.
    Por tanto  o que é considerando errado em uma região é super correta em outra. ( incluindo cores, comida, cantos, nomes, jeito de fazer a gira ...)
  3. A umbanda tem fundamentos e a eles devemos saber!
    Mas não devemos limitar nosso conhecimento a livros, internet e no interpessoal.
    Buscar uma casa (ilê, terreiro, templo, tenda ...) teremos a certeza de que estamos recebendo os fundamentos de raiz, pois só no dia a dia e na pratica conseguimos entender coisas e estigmas que lendo não concordamos.
  4. Evolução!
    Evoluir faz parte do nossa doutrina e tem que se fazer presente em nossa vida e estudos.
    Talvez esse seja um motivo para qual a umbanda de hoje não é tão igual a de 100, 50, 30, 20 anos atras.
Acredito que aprender nunca é demais e seguir algumas regras nos da mais suporte para nos tornarmos religiosos melhores,  ajudando abrir nossos horizontes intelectuais.

Bons Estudos!

Bará/Exu - Orixá dos caminhos

 Orixá mais humano de todos os Deuses africanos.
Orixá Princípio de Movimento e Interligação. O Mensageiro dos Orixás.
Bará pode ser o mais benevolente dos Orixá se é tratado com consideração e generosidade.

Identificado como o diabo, por características peculiares de seu comportamento como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia.. Ele é dono das chaves dos portais, encruzilhadas e caminhos.
Suas saudações, obrigações e cortes, devem sempre ser feitos em primeiro lugar.

Os primeiros missionários após identificarem, o que para eles era importante, o que representava este Orixá aos negros, logo o identificaram como o Diabo, talvez por alguns comportamentos que a Ele é comum, como: irreverência, prepotência, arrogância, astúcia e um ser nem um pouco puro, se óbvio comparado aos padrões da Igreja Católica.  

  Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, a mais marcante e que responde sempre na mesma forma  de como e tratado, se ganha o que lhe pertence, encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrario devemos nos preparar, sem exagero, para alguma coisa desagradável.
   Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas e caminhos, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes, este último quando necessário, feitos em primeiro lugar, assim nos humanos garantimos a segurança de nosso ritual, assim como no ritual e o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, esta para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas, ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.
   Uma de suas características mais marcantes, esta presente em uma das milhares lendas existentes sobre este Orixá, conta a lenda que certo dia Bará desafia Oxalá, a discussão em pauta era saber quem era o mais antigo, logo Aquele que deveria receber mais respeito, e se tornar o soberano em relação ao Outros, após uma batalha cheia de peripécias e truques, Oxalá domina a cabaça de Bará, onde esta sua concentração de poderes, tornando-lhe assim seu eterno servo.

Qualidades do Orixá Bará

Bará Elegba: Responsável, pelo inicio e fim da vida dos homens, está nas fronteiras entre o bem e o mal, participa das grandes decisões entre o sim e o não.

Bará Lodê: É o Orixá das chaves que abrem ou fecham os caminhos, para todas as existenciais. Cuida de todos os cruzeiros, da estrada, do mato ou da rua. Bará Lodê é o senhor do destino.

Bará Lanã: É ele quem abre as estradas e atalhos organizando os caminhos.

Bará Adague: Responsável pela defesa do Ilê. É o decodificador das mensagens dos orixás através dos búzios.

Bará Agelu: Regula a multiplicação de todas as formas de vida sobre a terra.

Outras Informações:

Data Comemorativa: 13 de junho - 29 de julho
Dia da Semana: Segunda-Feira
Saudação: Alupo ou Lalupo
Cor: Vermelho/ Vermelho e Preto
Simbolo: Bastão – agô
Animal de estimação: Rato
Elemento: Fogo
Ponto da Natureza: Encruzilhada
Metal: Ferro
Ferramentas: foice, chave, corrente, garfo, ponteira, punhal e cachimbo.
Pedra: Granada, Rubi, Turmalina Negra, Onix
Parte do corpo que rege: esqueleto, pênis, pâncreas, uretra, urina, sangue.
Aves: galo vermelho ou casal de galinhas d'angola
Pombo: preto e cinza
Quatro - pé: bode preto para Bará Lodê, cabrito branco para Bará Agelú
Peixe: pintado
Frutas: manga, ameixa vermelha, butiá, maracujá, cana-de-açúcar, figo.
Doce: caramelo, mel, negrinho (brigadeiro), bombons, figos em calda ...
Flor: cravo vermelho
Ervas: fumo brabo, dinheiro em penca, arruda macho, alevante guiné, orô, arnica, cipó-mil-homens, carqueja, canela.
Comida: Padê
Sincretismo:
Bará Lodê - São Pedro, quando faz adjuntó com Iansã, São Benedito com faz adjuntó com Obá.
Bará Lanã - Santo Antônio do Pão dos Pobres
Bará Adague - Santo Antônio
Bará Agelú - Menino no colo do Santo Antônio


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Obaluaiê/Omulu- Senhor das Passagens

Ambos os nomes surgem quando nos referimos à esta figura, seja Omulu seja Obaluaiê. Para a maior parte dos devotos do Candomblé e da Umbanda, os nomes são praticamente intercambiáveis, referentes a um mesmo arquétipo e, correspondentemente, uma mesma divindade. Já para alguns babalorixás, porém, há de se manter certa distância entre os dois termos, uma vez que representam tipos diferentes do mesmo Orixá. São também comuns as variações gráficas Obaluaê e Abaluaê.
Em termos mais estritos, Obaluaiê é a forma jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omulu é sua forma velha. Como porém, Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado pois pode atrair a doença inesperadamente, a forma Obaluaiê é a que mais se vê. Esta distinção se aproxima da que existe entre as formas básicas de Oxalá: Oxalá (o Crucificado), Oxaguiã a forma jovem e Oxalufã a forma mais velha.

Dito isso agora vamos falar um pouco sobre ele. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.
Um dos mais temidos Orixás, comanda as doenças e, consequentemente, a saúde. Assim como sua mãe Nanã, tem profunda relação com a morte. Tem o rosto e o corpo cobertos de palha da costa, em algumas lendas para esconder as marcas da varíola, em outras já curado não poderia ser olhado de frente por ser o próprio brilho do sol. Seu símbolo é o Xaxará – um feixe de ramos de palmeira enfeitado com búzios.
Obaluaiê, o Rei da Terra, é filho de NANÃ, mas foi criado por IEMANJA que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. É uma divindade da terra dura, seca e quente. É às vezes chamado “o velho”, com todo o prestígio e poder que a idade representa no Candomblé. Está ligado ao Sol, propicia colheitas e ambivalentemente detém a doença e a cura. Com seu Xaxará, cetro ritual de palha da Costa, ele expulsa a peste e o mal. Mas a doença pode ser também a marca dos eleitos, pelos quais Omulu quer ser servido. Quem teve varíola é freqüentemente consagrado a Omulu, que é chamado “médico dos pobres”.
O Senhor da Vida é também Guardião das Almas que ainda não se libertaram da matéria. Assim, na hora do desencarne, são eles, os falangeiros de Omulu, que vêm nos ajudar a desatar nossos fios de agregação astral-físico (cordão de prata), que ligam o perispírito ao corpo material.
Os comandados de Omulu, dentre outras funções, são diretamente responsáveis pelos sítios pré e pós morte física (Hospitais, Cemitérios, Necrotérios etc.), envolvendo estes lugares com poderoso campo de força fluidíco-magnético, a fim de não deixarem que os vampiros astrais (kiumbas desqualificados) sorvam energias do duplo etérico daqueles que estão em vias de falecerem ou falecidos.

Outras Informações:

Sincretismo: São Roque/ são Lázaro
Data Comemorativa: 16 de Agosto/17 de Dezembro
Dia da Semana: Segunda-Feira
Saudação: Atôtô
Cor: Preto e Branco ou Roxo
Simbolo: Cruz
Elemento: Terra
flores: Monsenhor Branco
Ervas: Canela de Velho, Erva de Bicho, Erva de Passarinho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera e sete sangrias.
Ponto Da Natureza: Cemitério, grutas, praia
Metal : Chumbo
Pedra: Obsidiana, Ônix, Olho-de-gato
Comidas: Feijão preto, carne de porco, Deburú – pipoca, (Abadô – amendoim pilado e torrado; latipá – folha de mostarda; e, Ibêrem – bolo de milho envolvido na folha de bananeira)
Bebida: Vinho Tinto

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Mensagem do dia!

Nada melhor que uma palavra dos nossos Sábios Pretinhos!

Saravá a vovó Catarina!
Saravá a Umbanda!



Obá, Senhora da paixão

Defende a justiça, procura refazer o equilíbrio.

Orixá do rio Níger. Orixá, embora feminina, temida, forte, energética, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta, Oxalá, Xangô e Orumilá.
Obá é irmã de Iansã, foi esposa de Ogum e, posteriormente, terceira e mais velha mulher de Xangô. Bastante conhecida pelo fato de ter seguido um conselho de Oxum e decepado a própria orelha para preparar um ensopado para o marido na esperança de que isto iria fazê-lo mais apaixonado por ela.
Quando manifestada, esconde o defeito com a mão. Seus símbolos são uma espada e um escudo.Tudo relacionado a Obá é envolto em um clima de mistérios.
Obá é Orixá ligado a água, guerreira e pouco feminina. Suas roupas são vermelhas e brancas, leva um escudo, uma espada, uma coroa de cobre. Usa um pano na cabeça para esconder a orelha cortada.
Obá filha de Iemanjá e Oxalá. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino.
Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o corolário inevitável do amor, portanto, Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.
Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada.
Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.

Outras Informações:

Sincretismo: Santa Joana d’Arc
Data Comemorativa: 30 de Maio
Dia da Semana: Quarta-Feira
Saudação: Obá Xirê
Cor: Vermelha (puxado para o marron) ou o Rosa
Simbolo: Ofangi (espada) e o escudo de cobre
Elemento: Fogo
ervas: Candeia, negamina, folha de amendoeira, pomeia, mangueira, manjericão, rosa.
Ponto da Natureza: Águas Revoltas
Metal : Cobre
Pedra: coral,esmeral, olho de leopardo
Comidas: Abará – massa de feijão fradinho enrolado em folhas de bananeira; acarajé e quiabo picado.
Bebida: Champanhe


domingo, 13 de setembro de 2015

Nanã, A mais velha!

A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri – um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.


1. Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.
2. O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.
3. O Movimento adquire Estrutura.
4. Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.
Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.
Orixá que também rege a Justiça, Nanã não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente filha de Oxum seria uma filha de Nanã “escondida”.
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Oxum colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino – e a responsável por esse período é justamente Nanã.
Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.
É a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.
Por ser mãe de Obaluaiê, eles trabalham em conjunto, enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Outras Informações:

Sincretismo: nossa Senhora Sant'Ana
Data Comemorativa: 26 de Julho
Dia da Semana: Segunda-Feira ou Sabado
Saudação: Saluba Nanã
Cor: Roxo ou lilás
Simbolo: Íbíri
Elemento: Água
flores: Todas a s flores roxas.
Ervas:Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro.
Ponto da Natureza: Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos.
Metal : Latão ou Níquel
Pedra: Ametista
Comidas: Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum. Mungunzá
Bebida: Champanhe



sábado, 12 de setembro de 2015

Oxossi, Rei caçador, grande guerreiro

Oxossi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.

Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossaê, que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de Umbanda.
Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.

Outras Informações:

Sincretismo: São Sebastião
Data Comemorativa: 20 de janeiro
Dia da Semana: Terça- Feira ou Quinta-Fira
Saudação: Okê Arô
Cor:Verde
Simbolo:Ofá(Arco e flecha)
Elemento: Terra
flores: flores do Campo
ervas: Alegrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Espinheira Santa, Erva de Oxossi, Erva de Jurema, Alfava e eucalipto
Ponto da Natureza: Mata
Metal : Cobre (Latão)
Pedra: Esmeralda e Amazonita
Comidas:axoxô,Milho,Coco,Frutas e carne de porco
Bebida: Vinho Tinto


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Ogum, senhor da guerra !

“Bi omodé bá da ilè, Kí o má se da Ògún”. 
(Uma pessoa pode trair tudo na Terra Só não deve trair Ogum).

Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. É sincretizado com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa. A relação de Ogum com os militares tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba.
É Orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. É filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu* e Oxossi. Por este último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro, na verdade foi Ogum quem deu as armas de caça à Oxossi. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um Orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.
Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, ferreiros, trabalhadores, agricultores e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia.
Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de novas descobertas,  luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.
É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas.
É o dono do Obé (faca) por isso nas oferendas rituais vem logo após Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos.
Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exú. Se Exú é dono das encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode e o que não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

Outras Informações:

Sincretismo: São Jorge. (Santo Antônio na Bahia)
Data Comemorativa: 23 de Abril (13 de Junho)
Dia da Semana: quinta-Feira ou Terça-feira
Cor:  Verde Branco e Vermelho ou Azul ou Vermelho
Saudação: Ogunhê
Simbolo: Espada, mas em algumas casas usam: ferramentas, ferradura, lança e escudo
elemento: Fogo
flores: Cravos Vermelhos, Crista de Galo
ervas: Espada de são Jorge, Lança de são Jorge,Coroa de São jorge, Erva grossa, Losna, Comigo Ninguem Pode, Pata de Vaca, Carqueja, Folhas de Romã, Flecha de Ogum.
Ponto da Natureza: Estradas e Caminhos (estradas de Ferro)
Metal: Ferro
Pedra: Granada, rubi e sardio.
Comida: Cará, feijão mulatinho com camarão e dendê. Manga Espada, costela de boi, com farinha de mandioca.
Bebida: Cerveja Branca


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Iansã, senhora dos ventos !

Orixá guerreira, dona de um temperamento único e inconfundível.

Iansã é um Orixá feminino muito popular entre os mitos da Umbanda e do Candomblé. Também é conhecida como Oiá. Na liturgia mais tradicional africana, é a unica orixá que se relaciona com os espíritos dos mortos (Eguns), sendo ela a dona do balê(é um nome africano para “casa dos mortos” ou cemitério).
A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outros Orixás femininos, pois se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura – enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.
Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
Como vibração divina, Iansã é o próprio axé que movimenta toda Criação. É também força direcionadora dentro da vida dos seres humanos. Senhora da Lei, é aplicadora e desencadeadora dos processos cármicos ligados a justiça divina. Mas é também, amparadora e guardiã dos trabalhos dármicos (missão) desempenhados por diversas consciências encarnadas aqui na Terra.
É a Senhora dos Eguns, os quais controla com o seu Eruexim – seu instrumento litúrgico durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal. É ela que servirá de guia, ao lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma.
Seu elemento é o ar na sua forma mais revolta. Muito comum também associá-la as tempestades e a qualquer tipo de evento climático.

Outras Informações:

Sincretismo: Sta. Bárbara, Joana d’arc
Data Comemorativa: 4 de Dezembro
Dia da semana: Quarta-Feira
Cor: Coral, Vermelho, Vermelho e Branco, Amarelo.
Saudação: Eparrei Iansã / Eparrei Oiá
Simbolo: Raio e o Eruxim
Elemento: Fogo
Flores: Vermelhas
ervas: Cana do Brejo, Erva Prata, Espada de Iansã, Folha de Louro (não serve para banho), Erva de Santa Bárbara, Folha de Fogo, Colônia, Folha da Canela, Peregum amarelo, Catinga de Mulata, Parietária, Para Raio
ponto da Natureza: Bambuzal
Metal: Cobre
Pedra: Coral, Cornalina, Rubi, Granada
Comida: Acarajé, Ipetê, Bobó de Inhame, Batata doce.
Bebida: Champanhe


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Oxum, mamãe rainha do ouro e do amor!

É alegre, risonha, cheia de dengos, inteligente, mulher-menina que brinca de boneca, e mulher-sábia, generosa e compassiva, nunca se enfurecendo. Elegante, cheia de jóias, é a rainha que nada recusa, tudo dá. 

Oxum é a rainhas das águaS doce, tendo como a principal força as cachoeiras.
É conhecida por sua delicadeza. As lendas evidenciam a sua vaidade, com suas lindas vestes, jóias, perfume... e também a maternidade, chamando sempre pela expressão:"Mamãe Oxum".
À Oxum pertence o ventre da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as crianças lhe pertencem. A maternidade é sua grande força, tanto que quando uma mulher tem dificuldade para engravidar, é à Oxum que se pede ajuda. É essencialmente o Orixá das mulheres, preside a menstruação, a gravidez e o parto.
Fecundidade e fertilidade são por extensão, abundância e fartura e num sentido mais amplo, a fertilidade irá atuar no campo das idéias, despertando a criatividade do ser humano, que possibilitará o seu desenvolvimento.

É o orixá da riqueza – dona do ouro, fruto das entranhas da terra.
É o orixá do amor, Oxum é doçura sedutora.

O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que através de atos extremos contra quem está em seu caminho. Seu maior desejo, no entanto é ser amada, o que a faz correr grandes riscos, assumindo tarefas difíceis pelo bem da coletividade. Em suas aventuras, este orixá é tanto uma brava guerreira, pronta para qualquer confronto, como a frágil e sensual ninfa amorosa. Determinação, malícia para ludibriar os inimigos, ternura para com seus queridos, Oxum é, sobretudo a deusa do amor.

 Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro, pois como cantou Caetano Veloso, “gente é pra brilhar”, mas Oxum é o próprio brilho em orixá.

Outras Informações:

Sincretismo:Nossa Senhora Da Conceição, Nossa Senhora Da Aparecida, Nossa Senhora Da Fátima, Nossa Senhora Da Lourdes, Nossa Senhora Das Cabeças, Nossa Senhora De Nazaré.
Data Comemorativa: 8 de Dezembro
Dia da Semana: Sábado
Saudação: Ai-ie-iô ou Ora Iei ê ô
Cor: Amarelo ( em todas as suas tonalidades, do mais claro ao amarelo Ouro) E em alguns lugares o azul.
Simbolo: Coração e Cachoeira
Elemento: Água
flores: Lírios e rosas amarelas
ervas: Oriri, Ipê, Pingo D’água, Agrião, Dinheiro em Penca, Manjericão Branco, Calêndula, Narciso, Vassourinha, Erva de Santa Luzia, e Jasmim, Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro, Manjericona, Erva Sta. Maria.
Ponto da Natureza: Cachoeira e Rios de água doce.
Metal : Ouro
Pedra: Topázio amarelo ou azul
Comidas: Omolocum. Ipeté. Quindim, banana frita, moqueca de peixe e pirão feito com a cabeça do peixe, canjica amarela.