terça-feira, 12 de julho de 2016

O Cachimbo na Umbanda

Quando adentramos em um terreiro de umbanda ficamos hipnotizados por suas cores, imagens e cheiros.
Um dos causadores desse efeito magico que a Umbanda causa é a fumaça que está presente nos ritos tanto nos defumadores quando nos “pitos” que dala faz parte.
                Pitar dentro de um terreiro não é apenas algo banal e simples, mas sim sagrado.

No texto de hoje irei falar sobre um desses “Pitos”
O Cachimbo.

O cachimbo dentro da umbanda é quase que automaticamente associado a imagem do Preto Velho, que já ao chegar no mundo vai pedindo sua bengala, chapéu, cachimbo e patuás.
Mas ele não é apenas um pedaço de madeira trabalhado não. O seu uso é milenar e os nossos amados guias de umbanda o associaram aos seus ritos sagrados, afinal dentro da religiosidade nada é por caso tudo tem um motivo, causa e efeito.

A melhor explicação que achei para o cachimbo veio das pajelanças indígena onde ele era associado como o símbolo do universo, com a seguinte explicação:
O Forno: Local onde colocamos as ervas e/ou Fumo.
É a imagem da Mãe Mata – O Feminismo Sagrado
O Tubo: Por onde passa a fumaça
É a imagem do Pai Céu – O Masculino Sagrado
As Ervas: Usadas nos ritos
É a Representação das Criaturas vivas
A fumaça: O produto final
É a Natureza em movimento.

Sabemos que a fumaça é a grande anfitriã, pois é nela que encontramos a energia, e é com ela que nossos amados guias fazem a limpeza e renovam o ambiente.
Mas com esse texto espero que todos tenhamos a certeza que um Preto Velho pede para pitar um cachimbo não é apenas para sentar e “contar causos” tem muita magia por trás de cada instrumento usado na umbanda!

Saravá a nossa Umbanda !
Saravá aos Nossos Guias !
Saravá aos Mistérios !
Saravá a Magia !


terça-feira, 14 de junho de 2016

Sou assim ...



Sou assim feita de um rebuliço de vento,
Sou doce, 
Sou fogo,
Sou calma,
Sou atrevida.

Sou a menia dos olhos de Oxalá.
Sou filha do Dendê.
Sou cria de Iansã!

Texto: Amanda Noguez

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Fundamentos das guias

Na nossa Umbanda querida as nossas guias são colares coloridos que são utilizados nos trabalhos, fazendo parte do fundamento de todo Umbandista.
São verdadeiros para-raios em defesa dos médiuns.
É um objeto no qual os Guias e Protetores imantam com determinada força para servirem de instrumentos em ocasiões precisas.
É uma das ferramentas utilizadas pelos médiuns, como defesa, pois no cotidiano acaba se deparando e entrando em contato com energias às quais ele não poderia suportar, ai entra a proteção da guia, pois, por ser de um material atrativo (é preparada para isso) a guia recebe toda a carga negativa podendo até arrebentar de repente, sem nenhuma explicação aparente.
Por isso que quando vamos a um terreiro, ou quando abrimos os trabalhos defumamos as guias, justamente para descarregar, as energias acumuladas ali.

Mas tem outras finalidades como:
Serve como instrumento de ligação psíquica entre Médium e o Espírito;
Instrumento de trabalho, na roda de umbanda.
Serve como material de trabalho das entidades, atraindo ou emitindo energias...

Historia das guias       

O uso de colares, pulseiras e talismãs é tão antigo quanto a própria humanidade.
O uso com respeito de colares confeccionados de forma rudimentar se perde no tempo, tendo começado em eras remotas, então, que fique claro aos umbandistas que o uso de colares ou "guias de proteção" não é uma coisa só da Umbanda ou dos cultos afros aqui estabelecidos.
Um exemplo são os padres da Igreja Católica usam rosários, crucifixos pendurados no pescoço (um colar, certo?), escapulários, etc., assim como todos os sacerdotes, beatos e devotos da religião católica o fazem com seus colares consagrados.
Outro exemplo é que cadáveres eram enterrados com colares, talismãs, etc., pois precisavam proteger seus espíritos no mundo dos "mortos", assim como haviam precisado deles aqui no mundo dos "vivos", e isso acontece até os dias de hoje na cultura ocidental cristã, na qual o uso antigo de colares mágicos e protetores perderam seus fundamentos, sendo substituídos por gravatas, lenços, cachecóis, fitas, etc. que envolvem o pescoço dos vivos e dos cadáveres, certo?
Portanto, nós umbandistas não deveríamos nos sentir constrangidos por usar em público colares ou "guias", pois não é em nada diferente do que todo mundo faz.


Confecção
Somente após serem consagradas as guias poderão ser usadas e estará sendo um amuleto de proteção e instrumento magico nas mãos dos guias.
*Não devemos usar plástico ou tipo de material similar, pois estes não são filtros indicados para o trabalho espiritual.
O que devemos fazer é simples seguir alguns passos:
Fabricação
Purificação
Energização
Consagração

Fabricação
O bom seria se agente mesmo fizesse nossas próprias guias, pois já enfiando as contas vai desejando coisas boas.  Mas se não tiver como as fazes pode comprar pronta mesmo.
Purificação
Algumas casas passam no amacie (macerado de ervas), outra maneira é na água pura (chuva ou mineral), água com mel ou ainda cada guia pede como é feita a sua purificação.
Energização
É velar as guias, para que ela receba a energia do fogo.  É o memento de fazer oração, e pedir coisas boas.
Consagração
Depois de tudo pronto e feito, entregar para os guias para que eles passem as energias necessárias para as guias.
*Pode ser deixado no Conga por um determinado tempo para receber  a energia

Importante
Normalmente, quem da às ordens para a fabricação das guias são o nosso guias espirituais e cada linha tem suas cores especificas, normalmente segue a do seu orixá Regente.
Essas ordens podem vir do guia em terra, ou mesmo por suas varias manifestações mediúnica.

ATENÇÃO:
1. Nossas guias são nossas ferramentas na caridade espiritual. Devemos cuidar e respeitá-las. Elas são a nossa força e nossa fé. Elas são nosso escudo de amor e paz. Cada guia que usamos revela o que queremos, para que estamos aqui e o que pretendemos ao usá-la. Então irmãos, vamos cuidar sempre, de uma a uma, com muito amor, paciência e humildade.

Texto: Amanda Noguez



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Eu Sou Oxum e Xangô !


Eu carrego a Magia desse casal !
Eu carrego a doçura da Mãe Oxum,
E a força de meu pai xangô !
Eu carrego a Leveza d'Oxum,
E a maestria de Xangô !
Eu carrego o Axé, 
Eu Sou a mistura perfeita entre o Epô e o Mel !
Eu sou Oxum e Xangô !

Texto: Amanda Noguez



sábado, 14 de maio de 2016

Ajoelhar-se

      É comum vermos principalmente no inicio e ao termino das terreiras a corrente se ajoelhar, para fazer orações e os cantos iniciais ou finais, mas por quê?

      O ato de tocar com os joelhos ao chão é praticado é difundida em várias religiões como, por exemplo, a Igreja Católica, que durante a missa ficamos de joelhos para falar com o senhor. É um ato de respeito ao criador e humildade que temos diante do divino e igualdade com o próximo.

      Na umbanda a teoria é a mesma, pois é pelo fato de todos sermos iguais e temos carinho, amor, obediência, respeito e humildade perante o amor de Deus e ao plano espiritual.

      Também faz lembrar o quanto somos pequenos diante do universo criado por ele, e mostrar e lembrar a todos que dentro da religião somos apenas instrumentos, daqueles que mais sabem e carregam a sabedoria.


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Pontos de Pretos Velhos !


Bahia, Oh, África!
Vem cá,
Vem nos ajudar!

Força Baiana, Força Africana,
Força divina,
Vem cá, vem cá! 
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Preto velho vem agora
E vem benzer os seus filhos com guine
É na aruanda que ele afirma seu ponto
É na terreira que ele mostra a sua fé.
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Lá vem vovó
Descendo a serra com sua sacola
É com seu patuá
É com seu rosário
Ela vem de angola
Eu quero ver vovó
Eu quero ver
Eu quero ver
Se filho de pemba não tem querer
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Vovô não quer
Casca de coco no terreiro 
P´ra não lembrar do tempo do cativeiro 
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Quando a lua brilhou no céu,
A Umbanda balanceou.
Da licença que os Pretos Velhos
vieram só falar de Amor.
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A linha de Pretos Velhos os "Psicólogos da Umbanda".

A origem:
A Legião de espíritos chamados "Preto-Velhos" foi formada no Brasil, devido a comercialização de escravos arrebanhados da África.
Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África.
Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião. Idosos mesmo, poucos vieram, já que os escravagistas preferiam os jovens e fortes, tanto para resistirem à viagem, ao trabalho e todo o resto que estava por vir.
Porém, foi com essa minoria que pode ensinar e repassar a doutrina no qual os incipientes puderam ler e aprender a ciência e sabedoria milenar de seus ancestrais, tais como o conhecimento e emprego de ervas, plantas, raízes, enfim, tudo aquilo que nos dá graciosamente a mãe natureza.
Mesmo contando com a religião, suas cerimônias, cânticos, esses moços logicamente não poderiam resistir à erosão que o grande mestre, o tempo, produz sobre todos nós.
Não podendo mais trabalhar duro de sol a sol, constituíram-se a nata da sociedade negra subjugada.0 gradualmente no plano espiritual.
Muitos ainda, usando seu linguajar característico, praticando os sagrados rituais do culto, utilizados desde tempos imemoriais, manifestaram-se em médiuns seja como a grande maioria na umbanda ou ainda em alguns centros kardecista.
Sendo tudo isso em prol da evolução espiritual.


Pretos Velhos na Umbanda:
Os espíritos que se apresentam nessa linha se manifestam com o corpo fluídico de negros trazido da África, para serem escravos no Brasil. Carregam em seus espíritos toda a luz, sabedoria e humildade que essa ultima vida terrena os proporcionou.
Mas esses espíritos não tiveram apenas  vida de escravos, e com todo o ciclo reencarnatório aprenderam que somente o amor constrói e une a todos, a matéria nos permite existir e vivenciar todo esse aprendizado e é por todas essas lições que os “PRETINHOS” são tão queridos dentro da Umbanda.
Vibram na linha das Almas (Almas Santas) ligada a vibração de Omolu e mensageiros de Oxalá. São mandingueiros poderosos, exímios benzedores  e também são Mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
. Dentro de qualquer casa de Umbanda  tem um ditado que diz: Mandinga de Preto Velho só Preto Velho desmancha.
Esses guias de luz elevada seguem a doutrina do Tríplice Caminho:
Alegria e Pureza + Fortaleza +Sabedoria e Humildade.
Quando em terra as suas giras são carregadas de uma energia e uma força que só quem presencia sabe com é. Eles trabalham trazendo esperança e quietude, fazendo de tudo para confortar e tirar as dores (físicas, espirituais e mentais) de quem a eles recorrem. E é com essa humildade, e imensa sabedoria, que nos auxiliam nesta busca de respostas, com conselhos e vibrações de amor incondicional.
Cada uma tem sua maneira de benzer os seus consultantes, alguns utilizam apenas agua mineral, que eles mesmos fluidificam antes de começar, outros usam fusão de ervas com cachaça ou vinho. Nunca dispensam Suas ervas, principalmente a arruda para benzer e livras os “Fios” dos males.
Na Umbanda os Pretos Velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.

Mensagem do dia !


SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO

      Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as… Foram sete.
      Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
      E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
      A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
      A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
      A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
     A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
      A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
      A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
      A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
      Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Bater a Cabeça

O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado em varias religiões e seu significado pode ser interpretado de varias maneiras de acordo com o ponto de vista religioso.
Bater Cabeça é uma simbologia quase que inconsciente de reconhecimento das nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar e ver apenas sentir, ou seja, é um sinal de respeito e de entrega.
Também pode ser entendido como representação da humildade, bem como uma forma de agradecimento.
Para a Umbanda então bater cabeça é isso tudo é o respeito pelos Orixás, Guias e Entidades, e ainda respeito com o mais velho da casa ( no caso o sacerdote, chefe de terreira, Pai/Mãe de Santo, Zelador ...).
A ritualística pode varias de terreiro para terreiro, em função de doutrina e fundamentos próprios, mas a essência é sempre a mesma.

Como se faz?
Com o coração puro, cabeça firme!
Primeiro batemos a parte frontal (nosso primeiro Chácara) e onde mostramos nosso respeito.
Segundo o lado direito e depois o esquerdo saudando todos os povos e com respeito e carinho.


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Fundamento das Guias

      Na nossa Umbanda querida as nossas guias são colares coloridos que são utilizados nos trabalhos, fazendo parte do fundamento de todo Umbandista.
São verdadeiros para-raios em defesa dos médiuns.
É um objeto no qual os Guias e Protetores imantam com determinada força para servirem de instrumentos em ocasiões precisas.
      É uma das ferramentas utilizadas pelos médiuns, como defesa, pois no cotidiano acaba se deparando e entrando em contato com energias às quais ele não poderia suportar, ai entra a proteção da guia, pois, por ser de um material atrativo (é preparada para isso) a guia recebe toda a carga negativa podendo até arrebentar de repente, sem nenhuma explicação aparente.
      Por isso que quando vamos a um terreiro, ou quando abrimos os trabalhos defumamos as guias, justamente para descarregar, as energias acumuladas ali.

Mas tem outras finalidades como:
Serve como instrumento de ligação psíquica entre Médium e o Espírito;
Instrumento de trabalho, na roda de umbanda.
Serve como material de trabalho das entidades, atraindo ou emitindo energias...

Importante

Normalmente, quem da às ordens para a fabricação das guias são o nosso guias espirituais e cada linha tem suas cores especificas, normalmente segue a do seu orixá Regente.
Essas ordens podem vir do guia em terra, ou mesmo por suas varias manifestações mediúnica.

Cores
Oxalá: Branco
Iemanjá: Azul claro / Azul e Branco (tanto leitosa quando de vidro)
Oxum: Amarela (variações de tons e leitosa e de vidro)
Nanã: amarelo queimado (escuro)
Ogum: Vermelha, Verde e Branco.
Xangô: Vermelho e Branco
Iansã: Vermelha (variações de tons e leitosa e de vidro)
Oxossi: Verde
Odé: Azul Royal e Branco
Bará: preto e vermelho (uma e uma) ou a guia de aço
Xapanã: Rosa
Linha de caboclo: 7 linhas de Umbanda
Preto Velho: lagrimas de nossa senhora/ preto e branco
Crianças: rosa, azul e branco.
Ciganos: Colorida
Exu: vermelho e preto (leitoso)
Pomba gira: Vermelho e Preto (vidro)

ATENÇÃO:
1. Nossas guias são nossas ferramentas na caridade espiritual. Devemos cuidar e respeitá-las. Elas são a nossa força e nossa fé. Elas são nosso escudo de amor e paz. Cada guia que usamos revela o que queremos, para que estamos aqui e o que pretendemos ao usá-la. Então irmãos, vamos cuidar sempre, de uma a uma, com muito amor, paciência e humildade.



domingo, 24 de abril de 2016

Porque ensinamos o orixá a dançar


      Porque ensinamos o Orixá a dançar?
      Ele ja não devia saber?
      Existe muita confusão sobre este assunto, as pessoas chegam a duvidar dos Orixas que não possuem pé de Dança. 
      Entendam o que é realmente Pé de Dança!
      Um bom exemplo é Lufan. Vocês acham que lufan não tem força para ficar em pé? Que ele é fraco e debilitado?
      Lufan só se encurva para respeitar nosso modo de cultua-lo. Ele sabe que a nossa tradição brasileira diz que ele é velho e lento, e então ele se comporta assim por respeito. Entendam também que se algum Lufan ficar com a coluna ereta, logo vem o Zelador ou uma Ekedy que sussurra para que ele se curve, pois Lufan deve ser representado assim.
      Na Africa não existe isso. Cada Orixá vem da sua própria maneira, o Orixá é quem escolhe como agir. Lá Xangô pula e grita, aqui o fazemos dançar em passos ritmados.
Muitas danças que temos no candomblé não são totalmente africanas, e sim inventadas no Brasil.
O que traduz realmente o sentido do pé de dança é fazer o Orixá Yoruba se ajustar ao candomblé Brasileiro.
      Oxum na africa dança livremente. Aqui nos dizemos a ela que dance Ijexa, e somente Ijexa.
      O que impede que Oxum dance um Opanijé? nós. Nós a muitos anos ditamos as regras aos Orixás.
      Na africa o Orixa abre os olhos e fala. Aqui nos fazemos eles se calarem e cerrarem os olhos.
      Os Orixás são tão humildes que aceitam nossos costumes.
      Mas nós não devíamos ficar "formatando" os Orixás em padrões.
      Aqui no Brasil Oya tem que gritar ilá. Mas e a pergunta: e se Oya não quiser gritar? Se ela não fizer, o Zelador irá até ela e dirá "toda Oya grita no ilá, então a senhora também deve gritar". E ela humildemente gritará para atender as tradições da nossa terra.
      E assim continuamos coreografando nossos Deuses.
      Isso parece errado, não é?
      Mas o que realmente é errado, é que quando vemos um Orixá que não é padronizado, xoxamos.
      Vi uma incorporação de Yemonja em um vídeo gravado na Nigéria, onde ela rodopiava e gritava, e depois corria pela aldeia. Se alguma Yemonja se comportar assim aqui, nós certamente diremos "É EKÊ, É EGUN"!
      Julgamos sem saber. Orixá é natureza, e a natureza não é constante e sim livre.
      Mas no Brasil passamos a exigir que os espíritos da natureza se tornem bailarinos treinados.
Ògún TEM que cortar o ar. Oyá TEM que por as mãos na cintura. Obá TEM que cobrir a orelha. Os Orixás TEM que "virar" no Alujá.
      Os Orixás são tão superiores que atendem a esta nova cultura chamada Candomblé sem queixar-se.


sábado, 23 de abril de 2016

Ogum Iara

Esse falangeiro vibra na linha da Oxum e também do Ibeiji, intercendo pelas crianças na Umbanda.
Além da sua natureza de grande guerreiro, esse Capangueiro carrega o amor da mãe Oxum e a doçura das crianças. Carrega na sua característica marcante a sublime demonstração de ensinamentos e mostrar o caminho rumo a vitória.
A cor vibratória de Ogum Iara é o azul escuro. Ele trabalha nas cachoeiras e em alguns jardins, tem como função de ser o receptor das oferendas entregues a Oxum e também a Ibeiji.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Ogum de Lei

Já começo escrevendo sobre dizendo que infelizmente o que se acha dele é pouco, e tudo que se acha não chega aos pés da grandiosidade desse lindo Falangeiro.
Ogum de lei faz o intermédio entre Ogum e Xangô. Ele aplica as leis divinas e a justiça de Xangô, ele é chamado de Executor da Lei Divina.
Ogum de Lei, usa armadura dourada e capa encarnada, por ser intermediador de Xangô usa uma balança nas mãos, sempre com uma mão sobre a espada, em sinal de execução.
Suas cores cabalísticas são branco, vermelho e amarelo. Sua área de atuação é a entrada das pedreiras, pois nas pedras o intermediário de Ogum é, o "Ogum Guarda das Pedreiras". Mas como disse essas entidades são difíceis de ver em terra.
É o Ogum da ponderação, ou seja, conquista/defesa através da ponderação, da estratégia.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ogum das Matas

      Esse falangeiro de Ogum tem seu campo de força dentro das Matas de Oxóssi. Sua energia é o sol.
      Uma característica desse caboclo é que luta e vence demandas, caça os inimigos e ainda trabalha com as ervas e folhas de suas matas para a cura.
       Ele junta a bravura de Ogum guerreiro e a sabedoria do povo indígena.
       Ogum das Matas é dedicado aos seus filhos, principalmente aqueles que como uma semente estão prontos para entrar em uma terra, e germinarem. Busca orientar seus consultantes a mudança interna para externa, fazendo com que todos cresçam espiritualmente e virem arvores milenares carregados de sabedoria.
       Ele prega aluta, fidelidade, humildade, caridade e a fé e que a passagem por esse mundo seja de grande valia.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ogum Matinata


Ogum Matinata vibra, originalmente na linha de Ogum sem cruzamentos, é a linha puro do Orixá Guerreiro.
     Ele é defensor dos campos onde são feitas as oferendas para Oxalá, bem comuns em colinas floridas e montes.
    Ogum Matinata raramente é observado em um trabalho de incorporação
mediúnica, pois são pouquíssimos Médiuns que o tem como guia, pelo
fato de ser uma incorporação um tanto complicada, sendo um Médium com
Ogum Matinata na coroa, esse Médium tem que estar extremamente desenvolvido para tal.
    As cores de Ogum Matinata são branco e vermelho, predominando mais o branco.
    Suas oferendas devem ser sempre entregues em campos com muitas
flores. Além de guardar as oferendas de Oxalá, vibra diretamente com o mesmo.


terça-feira, 19 de abril de 2016

Ogum Rompe Mato

É o senhor comandante dos Caboclos de Ogum, Seu Rompe-Mato é bem conhecido por suas falanges baixam em muitos terreiros.
A maioria dos falangeiros de Ogum, se comportam de forma retida, costumam ficar parado num local, como se fosse um guarda de um palácio, mas os espíritos da falange de Seu Rompe-Mato é diferente, quase todos dançam e rodam o terreiro inteiro, alguns até bradam. Talvez pela afinidade com a linha dos caboclos.
Ele é intermediário entre o Orixá Ogum e Oxossí, por isso também usa como cor vibratório além do branco e vermelho, o verde-mata.
Seu campo de atuação é a entrada das matas, onde Oxossí governa, Ogum Rompe-Mato guarda, ele está sempre na entrada de uma trilha, guardando os espíritos que lá mora.
Não devemos confundir o Ogum Rompe-Mato com o Caboclo Rompe-Mato, um é o intermediador de Ogum e Oxossí, já o Caboclo, é um espírito que trabalha na linha de Ogum, e faz sua entrega pra Oxossí, um é falangeiro, outro é um Guia.
 Apesar de estas suas entidades trabalharem muito próxima, o médium normalmente trabalha com um normalmente trabalha com outro, porém são graus diferente.



Ogum Megê

Esse Falangeiro de Ogum vibra também na linha de Omulu, sendo seu sentinela rondando as encruzilhadas e estradas até os portões que dão acesso a ao campo santo do Pai Omulu.
Poderoso guerreiro, sempre está atento para o que se passa dentro dos cemitérios, sendo importante que; antes de fazermos qualquer passagem neste local, pedimos licença a ele, e pedimos sua proteção contra Espíritos perdidos que se encontram ali.
Ogum Megê, é um protetor fiel e sempre que o chamamos, encontramos pronto atendimento ás nossas súplicas, é sublime, caridoso e nos ajuda diante de nossa fé, apenas desejando respeito e que não usemos o seu nome para levar ódio e maledicências
a terceiros. 
Ele é muito invocado para resolver demandas e trabalhos pesados, principalmente os que envolvem a Calunga Pequena (cemitério).
Como ele ronda o cemitério, nada se faz ali sem antes pedir sua autorização. Era comum ver umbandistas mais velhos levarem oferendas quando fosse fazer entrega na calunga pequena antes de fazer a entrega para o exu.
Dentro da quimbanda ele também não fica de fora, assim como outros Oguns, Megê se encarrega de supervisionar os trabalhos que são realizados e se por ventura algo de muito errado for feito, ele imediatamente comunicará ás esferas superiores e se dará assim, o inicio da cobrança daquele ato, primeiramente para o Exú e posteriormente para a pessoa que solicitou o trabalho.
Quando em terra ele fuma seu charuto e bebe sua cerveja branca, vibrando nas cores preto, vermelho e o dourado.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Falangeiros de Ogum

Para inicio de conversa vamos explicar o que é um falangeiro :

                Falangeiro é aquela Entidade que está somente abaixo do Orixá, ele comanda as legiões de Entidades e Espíritos que se afinizam na vibração do Orixá que os governa.
                Sendo os capangueiros dos Orixás e usam no sei nome a essência do Orixá.  
                Já os caboclos são espíritos indígenas que vibram nas linhas desses Falangeiros usando o nome de seu Orixá- Chefe para mostrar que linha ele vibra e a quem o governa.
               
                Explicado isso vamos entrar no universo desses falangeiros e como estamos no mês de Abril, na semana do Pai Ogum, nosso orixá guerreiro e protetor, vamos falar um pouco sobre os Capangueiros do Pai Ogum, que são tão respeitados e conhecidos dentro da nossa querida umbanda.

Ogum Matinata: É a linha mais pura de Ogum, sando chamado por Ogum Guerreiro.
Ogum Beira-Mar: Ligado as praias de Iemanjá, conhecido como o Sentinela de Maria.
Ogum de Lei (Ogum Delê): Ligado a Xangô, tras na mão sua armadura e uma balança. Ligado a execução da justiça.
Ogum Yara: Ligado a Ibeji e Oxum, trabalha nas nascentes dos rios.
Ogum Malê ou Malei: Ogum ligado a Oxalá, patrono das entidades do Oriente e de Cura, cuida de todos espíritos dos médicos astrais uma curiosidade desse Ogum é que ele não usa capacete.
Ogum Megê: Sentinala de Omulu,  regula os Exus, trabalha muitas vezes dentro da Calunga pequena, usa bandeira e lança como arma, alguns usam espadas, sempre representado montado num cavalo branco.
Ogum Rompe-Mato: Ligado a Oxóssi, cuida das entradas das matas e florestas, costuma usar uma espada de São Jorge na mão.
Ogum Sete-Espadas: Ligado à energia pura de Ogum, vibra com Ogum Matinata, usa uma espada na mão e outras seis cruzadas na capa.
Ogum Sete-Ondas: Vibra com Ogum Beira-Mar, trabalha nas ondas do mar, também é ligado a Iemanjá e costuma ganhar um capacete decorado com conchas.
Ogum das Pedreiras: Guarda as pedreiras de Xangô de armadura dourada e penas marrons, vibra com Ogum de Lei quase não se desloca grande executor, não aceita ordens.
Ogum Caiçara: Vibra com Ogum Yara, se desloca pelo templo cuida do fundo da foz dos Rios.
Ogum do Oriente: Vibra com Ogum Malê, com ligações Árabes traz um turbante.
 Ogum de Ronda: Trabalha com Ogum Megê  nas entradas do cemitério. Trás cruz de Malta no peito.
Ogum das Matas: São espíritos Indígenas, usam espadas e bradam muito.
Ogum Sete-Lanças: Ligado a Ogum Matinata e Sete-Espadas costuma cruzar o terreiro quando chega.
 Ogum Sete-Mares: Ligado a Ogum Beira-Mar e Ogum Sete-Ondas, cuida dos Mares.
Ogum de Ouro: Trabalha com Ogum de Lei e Ogum das Pedreiras, Vibra com Iansã.
Ogum Menino: Vem com Ogum Yara e Ogum Caiçara trabalha nos lajeados e barrado de corais.
Ogum da Lua: vibra com Ogum Malê e Ogum do Oriente, trabalha nas vibrações lunares, nos campos abertos do Humaitá.
Ogum Xoroquê: Trabalha com Ogum Megê e Ogum de Ronda vibra muito com Exu, ligado a Omulu também. Ele é o Ogum mais negativo.
Ogum dos Rios: Trabalha com Ogum Rompe-Mato e Ogum das Matas, apesar do nome trabalha nas Pontes.


Além desses ainda existem outros Oguns: Ogum Naruê (Trabalha na calunguinha), Ogum da Estrada (Trabalha na estrada), Ogum Rompe Folha (Trabalha na Mata) Ogum Bandeira (Trabalha no Humaitá), Ogum Gererê (Ligado a Xangô).


Ogum Beira Mar

      Entre todas as qualidades de Ogum, Ogum Beira-Mar, talvez seja o
mais conhecido entre eles, pois muitos trabalham com as Entidades de
Luz dessa falange.
      Esse falangeiro de Ogum vibra na linha de Iemanjá, trabalha cuidando das praias, atua defendendo a Calunga Maior, beirando suas encostas, local esse onde recebe suas oferendas.
      Ele atua defendendo a lei e a ordem, quando alguém que estiver perdendo suas forças principalmente por demandas, é só clamar por Ogum Beira Mar que ele luta em defesa dos injustiçados.
      Quando em terra essa entidade tem uma postura bem ereta, Imponente com sua espada em punho.
      O sentinela de Maria como também é conhecido usa as cores vermelho, azul claro e o prata.



domingo, 17 de abril de 2016

respeito ao pai!

EÈPÀÀ BÀBÁ, ÒRÌNSÀNLÁ ÒRÌSÀ ÒKÈ NÍNU WON GBOGBO ÒRÌSÀ! EÈPÀÀ BÀBÁ!

(RESPEITOS AO PAI, O GRANDE ÒRÌSÀ, O ÒRÌSÀ MAIS ALTO DENTRE TODOS OS ÒRÌSÀ! RESPEITOS AO PAI!)

ÒRÌNSÀNLÁ is Obatala


sábado, 16 de abril de 2016

Umbandista Fique Atento!

Há dez sinais vermelhos, indicando um desvio no caminho do Progresso espiritual:

1 - Quando entramos na faixa da impaciência;
2 - Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
3 - Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
4 - Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
5 - Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
6 - Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
7 - Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
8 - Quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
9 - Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
10 - Quando julgamos que o dever é apenas dos outros.

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas ideias, recomendamos a prudência e pedir em prece a luz do discernimento.

Sarava a Umbanda!


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Para refletir !

      Vivemos buscando conhecimento e resposta, como se tudo estivesse ali num livro esperando nós folharmos e saber o que fazer.
      Mas uma coisa que a maioria das pessoas aprende ( e infelizmente na dor) que nem tudo tem um manual e respostas concretas.
      As vezes o que precisamos é algo simples: Fechar os olhos e se arriscar.
   
      Nossa vida terrena é marcada por aprendizados, curiosidades, duvidas e tudo isso nos leva a busca pela evolução espiritual.
      E dentro dessa busca por crescer e querer aprender nos vemos frente a frente com a religiosidade, a qual, nos leva a querer entrar para uma religião.
     E ai entra a nossa Querida e Amada Umbanda, que chegou nessa terra para ensinar, crescer e evoluir. Ela mostra pra quem nela chega que tudo que sabemos não é nada, e que tem muito mais coisa que nossos olhos não conseguem ver.
     Só quem pisou e abriu o coração conseguiu olhar o quanto a Umbanda tem força, mistério e axé. E compreende que é muito mais que teorias, livros e respostas prontas.

A Umbanda é Magia, 
Orixá é vida,
Ser Umbandista é Magico.

Então vão atras dos verdadeiros mestres dessa religião que se esconde atras de nomes como: Caboclo Sete encruzilhadas, Pomba Gira Maria Padilha, Cacique Tupinambá, Pai Cipriano, Vovó Catarina, Tia Maria, Cabocla Jurema,Exu Veludo, Mariazinha da Beira da Praia, Pai Joaquim, Boiadeiro Zé do Laço ... E conheçam a verdadeira umbanda, que independe de casa, feitura e fundamentos cada um carrega a sua verdade e eles carregam todas !

Beijos de Luz a todos !
Amanda L. Noguez



Vamos Rezar ?!

Pai Nosso Cigano

Pai Nosso que estás em toda parte.
Nos ares e no infinito.
Que nos abençoa nas estradas.
Que nos protege dos perigos.
Que defende nossas crianças, nosso velhos e a todos nós ciganos do mundo todo, de todos os perigos.
Caminhantes somos, assim como Jesus Cristo seu filho foi, pelas estrada da vida levamos a fé do Senhor.
Nossa bandeira é da paz da liberdade e do amor.
Te agradecemos pela água pelo pão e pelo grão e te pedimos perdão por quão ingratos os homens o são.
Somos um povo perseguido, mas não vemos nossos irmãos como inimigos, vemos sim como irmãos como manda teu mandamento maior, por isso suas ofensas não nos atingem jamais.
Te pedimos o tempo todo que não nos deixe cair na tentação da ganância,do poder e das tentações da carne que o homem respeite a esposa e a esposa o marido.
Te pedimos Senhor ! Livra-nos de todos os males aqui e em todos os lugares
Por intercessão de Santa Sara , te imploramos perdão por nossos pensamentos e muitas vezes por nossas aflições.
Que a tua vontade seja feita sempre e que nos conduza a vida eterna no momento em que nos chamar !
Que assim seja feita sempre a vontade do Pai .
Amém.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Umbandista Fique Atento!

Vida no Orixá

Quem nasce com a missão de louvar Orisá tem que estar preparado para assumir responsabilidade perante os homens e os deuses, não tem como ser do Candomblé e levar uma vida “mais ou menos”, precisamos ter postura, acreditar no que pregamos e perante uma provação, sermos fortes, só assim construiremos uma vida exemplar, não é fácil, eu sei, mas temos que tentar, só assim saberemos lidar com as nossas fraquezas e potencialidades.
Se o seu Orisá te escolheu é porque você é especial, é único e pode mudar positivamente a sociedade, seja sendo uma dona de casa e educando bem seus filhos, seja um empresário que se preocupa com as questões ambientalistas, dentro de cada eledá há uma jóia a ser lapidada.
Aprendi que a caminhada de quem carrega mágoa é muito pesada, perdoar os outros e a si mesmo, ajuda na missão de vim e ser feliz, para retornar ao orún uma pessoa melhor, afinal tudo isso é passageiro, o que se eterniza são as suas ações, por isso, abrace, sinta, chore, ria, VIVA!


A verdade que me guia !

Vida no Orixá

Quem nasce com a missão de louvar Orisá tem que estar preparado para assumir responsabilidade perante os homens e os deuses, não tem como ser do Candomblé e levar uma vida “mais ou menos”, precisamos ter postura, acreditar no que pregamos e perante uma provação, sermos fortes, só assim construiremos uma vida exemplar, não é fácil, eu sei, mas temos que tentar, só assim saberemos lidar com as nossas fraquezas e potencialidades.
Se o seu Orisá te escolheu é porque você é especial, é único e pode mudar positivamente a sociedade, seja sendo uma dona de casa e educando bem seus filhos, seja um empresário que se preocupa com as questões ambientalistas, dentro de cada eledá há uma jóia a ser lapidada.
Aprendi que a caminhada de quem carrega mágoa é muito pesada, perdoar os outros e a si mesmo, ajuda na missão de vim e ser feliz, para retornar ao orún uma pessoa melhor, afinal tudo isso é passageiro, o que se eterniza são as suas ações, por isso, abrace, sinta, chore, ria, VIVA!


quarta-feira, 13 de abril de 2016

O que fazemos na umbanda?

1 - Buscamos fervorosamente o Progresso espiritual, através da caridade.
2 - A nossa doutrina não conserta a vida de ninguém, mas cria condições para que cada um conserte a sua própria vida.
3 - Não Fazemos previsões de qualquer natureza
4 - Não pedimos o mal para nenhuma pessoa.
5 - O principal objetivo de nossos guias é fazer com que um frequentador
procure primeiramente se encontrar com Deus e a partir desse ponto, que procure se auto ajudar.
6 – A consulta no Terreiro é de esclarecimento, um conselho amigo e sábio dado por um guia de Luz , que enxerga longe, com o objetivo de ajudar a quem necessita, a caminhar na estrada difícil da escola da vida.
7- A umbanda te guia para a luz.
8 – Te ensina a Cultivar o Amor.
- A pessoa está encarnada para aprender uma lição de vida
- A mãe pode ajudar o filho e explicar o dever de casa, mas não pode fazê-lo.
- A pessoa tem que lutar para conseguir o que deseja.
- Todos nós temos um carma a resgatar.
- Numa prova cármica, em regra geral, ninguém pode interferir.
- Estamos lançados numa trajetória, porém temos livre arbítrio.
A umbanda nos prepara para fazer as melhores escolhas.
Sarava a Umbanda!