segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

As várias Umbanda

Hoje, temos varias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases
iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma
essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.

Alguns exemplos dessas ramificações são:

"Umbanda tradicional" - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes";
"Umbanda Popular" - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou
Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos
associados aos Orixas Africanos";
"Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito
expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos -
Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques,
fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como
caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas -
"kardecistas - como fonte doutrinária;
"Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira
Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda
como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";
"Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre
Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de
uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência
e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos
e utilização do sanscrito;

Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das
outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram
classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pontos Para Oxum

Mamãe Oxum,
Rainha dos Rios e dos Lagos,
Mamãe Oxum,
Venha Abençoar nossos Lares.
Ela vem da Umbanda trás felicidade
A Mamãe Oxum quando vai deixa saudade.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Deusa das cachoeiras e cascatas,
Companheira de Oxóssi, o dono das matas,
E também a rainha de meu pai Xângo
Eterna,
Com o seu abebe quando dança é faceira
És a dona do ouro, ó mãe verdadeira,
Sob o luar de prata,
De joelhos eu vou implorar
Seu manto,
É o meu acalanto na hora da dor
E na minha tristeza meu pranto enxugou
Ora iê iêu, mãe oxum.
Rainha do ijexá
Seu canto irradia a alegria
Traz a paz, traz harmonia.
Em suas águas eu a vejo se banhar
Oxum, como é lindo vê-la bailar.
Vou pedir na Cachoeira, Ora iê iêu
Nunca me deixe sozinho, eu sou filho seu,
Na sua mina tem ouro,
Seu tesouro tem poder
Toda vez que eu precisar
Mamãe Oxum vai me valer!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Eu vi mamãe Oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírios, lírios ê
Colhendo lírios, lírios á
Colhendo lírios pra enfeitar nosso Congá
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Nuvem de poeira d'água 
Que sai da cascata da deusa Oxum 
Beleza pura, linda e cristalina
Essa deusa menina com o perfume da flor
Encanto doce da natureza, inspira riqueza, vaidade e amor
Nuvem de poeira d'água 
Que sai da cascata da deusa Oxum 
Quando se banha na beira do rio
O Sol irradia energia e calor
Dona do ouro, deusa poderosa, pedra preciosa cheia de esplendor
Nuvem de poeira d'água 
Que sai da cascata da deusa Oxum
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -




8 de Dezembro dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Neste dia, estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!